20090323

22.0.2

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You cannot breath!

Sinto a garganta doer,os musculos do peito,das pernas,abdomen.
Acho que a lei do Womans and Children first deveria ser fielmente respeitada nesses casos. Mal conseguia respirar, as vezes ,com as luzes vermelhas existia uma brisa gelada,e um pouco de garoa, desejava agua, não me importava de como ele chegaria.

O azul,sempre predominante,em todas as que me identificava, o amarelo pra calmaria praieira , que faz enganar,porque calmaria mesmo, só em sonho, continuava mais perturbador ainda com o verde, terror espacial.

As longas horas esperando, a quantidade de triagulos, o tempo esquisito,tudo fazia parte do espetaculo, o aperto e toda aquela levitação , "everyone, so near, so alone". Todos desejando uns 50 lugares, 30 mil e mais alguns, e estavamos no meio, dos que queriam entrar e os que queriam sair, os dedos dos pés nunca foram tão utilizados,para ver entre as cabeças alguns poucos musicos estranhos.


Toda a dor que sentia foi embora , fiz espaço com idioteque,dançei sem haver espaço, não me importei com mais nada, me dei conta de que as pessoas me levantavam,aproveitei e me fiz flutuar.


A sensação pós show é como morfina, ok, faço drama, mas é impossivel de esquecer, as luzes,as cores, os sons, todos juntos, perfeitos... me senti em casa com os holofotes triangulares...






Daigo Oliva

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